13 de out. de 2015

Do facebook em 12 .05.2012

Depois de uma reforma na minha casa, um mês arrumando armários me desfazendo de quarenta anos de bagunças e coisas sem uso, chega a hora de pendurar os quadros, tenho muitos, trabalhei com isso, resolvo dar uma mudada, uma parede tem que ser bem colorida, vou reativar as gravuras que estavam penduradas pela casa ou guardadas e, cadê meu Peticov, gravura rara,da inauguração da galeria arte global nos começo dos 70?  Reviro a casa, brigo com minha filha já que ele estava no quarto dela até onde eu me lembrava. Santo Antonio, são longuinho, almas do purgatório, meu querido anjo da guarda e nada. Quase quinze dias procurando e  perdendo o sono, o quadro é grande, hoje entro como faço todos os dias e dou de cara com ele pendurado na parede. Minha empregada jura que ele esteve lá todos os dias, e eu que tinha olhado até embaixo da cama e atrás da poltrona, nao acredito. Vou perguntar para a isabel ela me disse que não podia imaginar que fosse esse o quadro, que não era possível eu procurar tanto uma coisa que estava debaixo do meu nariz. Ou melhor, era sim já que sou filha da minha mãe que passou a vida procurando os óculos que estavam na cara dela.

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