4 de abr. de 2011

Será o tempo senhor da razão?

Por sorte algumas vezes acontecem coisas na nossa vida que confirmam o ditado: - nunca mais, não existe. Eu que achava que nunca mais na vida iria fazer uma viagem com a família toda junta, me enganei, ainda bem!  Para falar a verdade, isso quase me aconteceu,  faltou o André e a Paula, mas, eles que se preparem, a minha próxima viagem  vai ser pra Belo Horizonte, quero conhecer a Pampulha e Inhotim, além de rever os meus queridos sobrinhos Eduardo e Laila. Voltando ao assunto, antes que eu vá parar em Manaus, -passamos o fim de semana com as meninas em Brasília. Que cidade deslumbrante! Eu fico enlouquecida vendo o palácio do Itamaraty que flutua num espelho d’agua, as colunas do Planalto e do STJ que encostando delicadamente no chão, sustentam um prédio imenso, os azulejos fascinantes de Bulcão, os jardins estupendos de Burle Max, além do planejamento urbano de Lucio Costa que de uma idéia tão simples - uma cruz, fez a cidade ser tão simples e fácil de ser entendida e amada. Eu tive o privilégio que não se paga nesta vida, de conhecer essa cidade, seus palácios e monumentos pelas mãos, olhos e coração dos meus queridos Maria Helena e José Gregori. Fui paparicadíssima na casa deles, em várias temporadas, durante os oito anos do governo Fernando Henrique onde vi de perto pessoas de bem cumprindo o seu dever. Esse testemunho é meu, muita gente caçoa e torce o nariz – não importa. Quem viu, viu, sabe o que viu e essa sensação de ter visto isso de perto não se consegue  dividir nem contar porque tem coisas que só o tempo vai mostrar. Esse tempo que eu irresponsavelmente neste blog costumo tripudiar, desde ontem veio me cobrar com uma força imensa, me deixando nostálgica e chorona. Esses tempos que passei em Brasília, não voltam mais, pelo menos para mim.

beijos