6 de dez. de 2013

Pão com bobagem

Pela quinquagésima sétima vez na minha vida. Pois é, tenho 61 anos, nas vésperas do final do ano, encaro outro regime. Dessa vez, foi o Dukan, uma loucura francesa que te faz secar em quinze dias. Também, pudera, sem nenhum carboidratozinho que eu tanto amo,lá se foram uns sete ou oito, ganhos desde o último, Ravenna, caríssimo, mas também super competente, eu é que tenho uma incompetência avassaladora na minha parca força de vontade. Mudando um pouco de assunto,mas ainda sobre o francês e minhas incompetências, hoje cometi uma proeza que nem eu mesma acredito, até me assanhei a escrever novamente depois de quase dois anos, mas é que consegui fazer um belíssimo pão dukan que aprendi num grupo do facebook. O mais incrível é que começando a minha receita, depois de respirar fundo, descubro que não tenho, alias,não faço a menor ideia do que seja, fermento biológico. Foi no Royal mesmo, que li na embalagem que é químico, seja lá o que isso for,mas, vamos ver o que dá,afinal,nunca encontro animo pra treinar meus dotes culinários. No meio da receita, a minha cozinha, um pandemônio digno de inspetor  Clouseau, acaba o leite em pó,  e o iogurte, mas, vamos que vamos, seja o que der e vier. A receita não fala quanto tempo tem que ficar no forno, não que isso adiante muito, todo dia esqueço alguma coisa e só lembro quando sinto o cheiro de queimado. Mas hoje, depois de tantas adaptaçoes, resolvo sentar na frente do forno com meu ipad na mão escrevendo essas "mal traçadas linhas". Depois de 25 minutos, Tcha rammmmm ! O mais lindo e gostoso pão que já comi, melhor ate que o do Olivier Anquier. Alias, melhor até que o próprio.
Beijos