27 de mar. de 2010

Chegando em Orlandôu.

Chegar em Orlando depois de 18 anos,em princípio me apavorou. Naquela época a cidade já era um emaranhado de auto-estradas onde, é lógico, vivíamos nos perdendo. Dessa vez passei horas estudando o Google Maps, imprimi o roteiro do aeroporto ao hotel com duas cópias bem grandes, uma para cada um de nós, já pensando na hipótese de perder uma delas. Mal sabia a jacuzona aqui, que hoje existe um aparelhinho fantástico chamado GPS que o cara que nos alugou o carro já prevendo o desastre do casal, programou para português e já marcou o endereço do hotel. Difícil foi só conseguir sair do estacionamento....aiai. Depois disso, foi bico, uma "purtuguesa com certeza" ia nos orientando, único problema era confusão que ela fazia entre milhas e metros. Mas logo nós aprendemos que quando ela falava: Eu digo, vire a esquerda daqui 3 milhas, era pra virar em seguida,o melhor então, era andar na pista do meio. E Orlando, como eu imaginava, cresceu de uma maneira assustadora, não com ruas, igreja, praça, hospital, prefeitura, cadeia, essas coisas que toda cidade do interior tem. Lá, o que cresceu foi o número de auto estradas e hotéis. a International Drive que conheci tinha uns 4 ou 5 hotéis, hoje tem quilômetros e quilômetros fora os fast food, lojas de conveniência e, como não poderia deixar de ser, milhares de novos parques e brinquedos. A impressão que se tem desse pedaço de Orlando é que lá só existe lazer,divertimento e turistas. Imaginem que a cidade recebe 46 milhões deles por ano. Credo!
Acho que lá é o único lugar do mundo onde eu não me irrito com filas e aglomerações.

2 comentários:

Anônimo disse...

ARRASOU...excelente !! Seu blog foi-me indicado pela BEL, de Rib.P. Vc não tem FACE? Entre para nosso grupo!! SEU PERFIL está "supimpa" [risos]. Mudou a paginação do blog...e que redação, que textos belíssimos, transparentes; este levou-me a ORLANDUUU...[risos].
Um forte abraço
soraya

Santana Filho disse...

Vc tem razão. Estas 'guias purtuguesas' têm sido providenciais.
Em fevereiro passado estivemos na Espanha, e Manuelita (assim a batizamos) foi prestimosa, sacudida e paciente. Irreverente como ela só, ainda aumentou meu vocabulário na própria língua pátria. Imagine que perto de onde moro, em SP, tem uma 'rotunda' movimentada e, até então, eu me referia a ela como rotatória, palavrinha mais capenga, concorda???
Saudade de Manuelita!!!