15 de jan. de 2011

Fuçando o passado


Já passou tanto tempo desde a última vez que escrevi no meu blog, mas acho que tirando as tragédias das chuvas, nada de novo aconteceu. Isto é, aconteceu sim, acabou aquele inferno do mês de dezembro com as inevitáveis comemorações natalinas e trânsito exasperador. Janeiro começa com um maravilhoso e inesperado convite para um jantar de Reveillon na casa da Monica e Ito, o que me deu a esperança de um ano melhor. No dia seguinte, posse do governador Geraldo Alckmin, uma festa emocionante para nós que tivemos a sorte de trabalhar na sua campanha. E fora isso, muita dor na minha pobre coluna com uma hérnia de disco que dia sim outro também teima em inflamar. Exausta de ficar imóvel numa cama me entupindo de Arcoxia, decidi finalmente entrar na faca. Essa semana vai ser a do check up preparatório.Enquanto ainda fico na cama com o meu inseparável lap top, andei fuçando o inesquecível Orkut e achei este post que escrevi numa comunidade do Indac, velha e querida escola que deixou tanta saudade.Neste mesmo Orkut, por meio deste post, fui achada pelo Cristhiano Aretz que tem postado fotos maravilhosas sobre aqueles anos.  Ele me convidou para um almoço com os ex professores agora neste mes de janeiro. Depois eu conto, agora vou colar aqui o que escrevi em 2005:

ESTUDEI EM 1968 3/8/2005 16:19
1969 anos terríveis, mas para quem tinha 16/17 anos, anos incríveis.... o Indac era na al. Joaquim Eugenio de LIma e nos éramos a nata da vagabundagem. O curso se chamava madureza, eram 4 anos do ginásio em 6 meses, fazíamos o exame em Taubaté ou Mozambinho. O bar se chamava Carola, era da Carolina Whitaker aquela " q vem toda molhada e despenteada" cantada pelo Toquinho q fazia cursinho. O Flavio ficava na secretaria, e dele me lembro com saudade e reverência. Com o Cristiano Aretz viajamos pelo mundo nas aulas de geografia, a Wilma de biologia depois casou com o Amauri Sanches q me ensinou a amar Fernando Pessoa. Com o Zéca, quase aprendi matemática. O Rui q muitos de vcs conheceram, era um estudante q dava aulas de história, descia do ônibus na 9 de julho e passava na frente da minha casa na al. lorena, muitas vezes íamos juntos.História também era dada pelo bonitão do Luciano Ramos.... nunca mais na vida vou esquecer das invasões bárbaras, tínhamos também o Robert Srur. Samir Meserani Curi, foi o o fundador, ele dava aulas de criatividade para nos ensinar a escrever. Eu na época sabia que estava vivendo uma experiência única, pude aproveitar cada minuto que passei lá. Não pensem que eu era uma cdf bobona, eu era até bem malandra mas sabia do privilégio que a vida me deu depois de repetir várias vezes numa escola tradicional. Sinto pena dos meus filhos terem sido tão estudiosos que não foram para lá.

6 comentários:

Lesma de sofá disse...

Que saudades dos teus escritos, minha amiga. Você com essa cara de boa moça e boa aluna, hein? Nunca imaginei que tivesse tirado um nove na vida, só dez! Mas a gente sabe bem que escola não é boa em premiar nem em punir, então... hehe

Quando vc vai ser operada? Onde? Me liga que eu quero ir te ver!!

Um namorado meu fazia Teatro no Indac em 84, se não me engano, e eu vivia lá (fazia falcudade na Praça Três Corações), mas só sapeava as aulas deles e olhe lá...
bjs, querida!

Pike disse...

Saludo!
Buenos dias!
Pirkko
Finlandia

Giò disse...

Hola Pituca! Gracias por el maravilloso comentario en mi blog! Yo estoy siguiendo tu blog, también! Estoy tratando de entender su lenguaje! Felicidades por tus hijos tan talentoso e inteligente! Usted está fantástica y io espero que para ser bella y enérgica como tu! Un abrazo, Giò
(traducción de Google)

http://gio-beautiful-life.blogspot.com/

Anônimo disse...

Eu também estava lá no Indac em 1969. Foi uma experiência e tanto.
Lembro-me vagamente de alguns alunos:
o Chico Malfitani que foi repórter da Globo no final dos anos 70 e início dos 80. Era o que chamava mais atenção pelo pelo seu "corintianismo roxo".
Tinha um rapaz muito simpático que não possuía um só fio de cabelo... acho que se chamava Adelmo ou Adilson.
Havia um magrelo de cabelinho enrolado, com apelido de Aranha.
Quase todos tinham fuscas com pneus enormes saindo para fora da lataria e rodas pintadas da cor da carroceria.
Dos professores eu me lembro do Luciano, Roberto, Samir e Vieira (literatura) que foi meu professor novamente, pela USP.
Tinha ainda um senhor de idade que dava aulas de espanhol e tinha o estranho nome de Marti Martin Martin (algo assim). Esse foi substuído pelo professor de gramática (que ficou com duas cadeiras) e se chamava Vicente. Era bastante jovem.
Espero ter contribuido para refrescar sua memória.
Um grande abraço.
Jose de Castro

Pituca disse...

Olá José de Castro,
Eu nunca respondi por aqui porque acho que as pessoas não voltam ao mesmo post.Todos os comentarios feitos no blog me chegam por email e neles eu respondo.Como vc nao deixou seu contato, venho aqui mesmo falar da alegria que seu comentario me proporcionou, quero dizer eque o Chico Malfitani é meu amigo e continua corintiano roxo. Essa turma dos anos 60 tem se reunido regularmente, foi um grupo de professores que tem feito um garimpo para nos achar, vou dividir com eles e com o Chico,a alegria de seu post na esperança de te-lo conosco.

Cecília disse...

Nooosssaaaa estava por aí fuçando também e pronto, olha alguém do Indac. Era muito bom pertencer a "nata dessa vagabundagem". Acho que foi nessa mesma época porque foi bem no comecinho do Carola. E tem mais rsrsrs esse Toquinho era mesmo danado! eu também namorava com ele ha ha ha! que divertido! E aquelas aulas maravilhosas? Aprendi a gostar de história, de biologia com a Wilma. Foi um privilégio! bjs pra todos que viveram essa época de São Paulo!