28 de fev. de 2010

A tal da velhice

Quando será que a gente começa a envelhecer? Podemos pensar numa mentirinha caridosa tipo: a vida começa aos 40, ou, o pior e mais infame de todos os neologismos: melhor idade!!!! Pra quem, cara pálida? Pra mim é que não. Quando eu começava a envelhecer, parei de fumar e aí, fiquei uma velha caquética, com todas as dores e doenças que se possa imaginar, da vista cansada a uma insuportável dor na coluna. Quem me salvou da ruína total foram 2 sobrinhas queridas, Julia e Cândida que me ensinaram as delícias da blogosfera. Foi um caminho sem volta desde que entrei no primeiro deles, (mais tarde vou falar de cada um), E, neste novo caminho, me preparo para os meus 30 anos. É exatamente essa a idade que eu tenho hoje. Ainda morro de dor na coluna, continuo usando 3 óculos alem do multi focal que minha ansiedade alucinante não me deixa acostumar, mas hoje conheço todas as maquiagens,os cremes, os shampoos os baphos (gostaram dessa amighas? xoxo), os lançamentos de modas, tendências, os desfiles daqui e do mundo. Espero ansiosa, mesmo que não vá usar, o Particuliere, esmalte que a Chanel lançou no ultimo desfile da primavera e que ainda não foi comercializado, ou então, mesmo não fritando um ovo, lendo tudo sobre culinária, da caipira à fusion,só porque essas meninas escrevem tão bem. E, falando em culinária, os bem-casados! Ah, Constance!, como você me faz bem, assim como todas as queridas donas de casa, casinhas, que reformam, decoram, dão dicas, as que ensinam a fazer craft, tricô, crochê. Ah, meninas queridas, me sinto tão íntima de vocês quanto dos meus grandes escritores, íntimos da vida real, Ivana Arruda Leite, Leo Coutinho, Guga Chacra e Elaine Gomes.
Como dá pra perceber, divago bastante, começo falando uma coisa e mudo pra outra sem mudar a entonação. Acho que é a tal da velhice, e agora, não tenho mais o meu querido e ranzinza Paulinho, “ex-colega de repartição”, para me fazer voltar ao foco, então, acho melhor parar por aqui antes que vocês me abandonem.
xoxo